🎵 “Black Moleque (Pabode Infernal)”

[Intro – com cavaquinho sombrio]

(voz grave, rindo)

Hehehe…

No quintal da perdição…

Entre o feijão e o trovão…

Nasce o som do PABODE!

[Verso 1]

No batuque da alma, o tambor vai soar,

Entre o gelo do inferno e o calor do bar.

Meu coração é de ébano, mas samba no chão,

Com pandeiro e tridente na palma da mão!

[Pré-Refrão]

A lua chora, o demônio rebola,

O surdo ecoa nas trevas da escola.

Na esquina escura, o amor é profano,

Mas no tantan eu sou soberano!

[Refrão]

🔥 Black Moleque, rei do pagode infernal!

Cavaquinho de aço, sorriso mortal!

Do subúrbio às trevas, é ritual,

O swing é blasfemal!

[Verso 2]

Sambando em cemitérios, eu busco emoção,

Meia-luz, meia-vida, meio-irmão da perdição.

No tantan bate forte a tentação,

E o povo canta minha maldição!

[Ponte – breakdown pagodeiro]

Abre a roda, chama o cão,

Bate palma, irmão!

Na gira do som profano,

Quem sambar não vai pro pano!

[Refrão Final – com coro teatral]

🔥 Black Moleque, rei do pagode infernal!

Cavaquinho de fogo, swing abissal!

No bar, na praça, no plano astral,

O PABODE é transcendental!

[Encerramento – voz grave e cavaquinho fade-out]

Entre o amor e o caos, o moleque sambou…

E o diabo… rebolou.